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Convergência

JORNALISTA REPRESENTANDO A CONVERGÊNCIAS E O PORTAL TRANSPARÊNCIA ELEITORAL EM AUDIÊNCIA PÚBLICA QUESTIONA MINISTRA ROSA WEBER SOBRE A PERMANÊNCIA DE ACUSADO DE FALSO TESTEMUNHO NO TSE

 

Jornalista César Francisco Alves questionou a Ministra Rosa Weber, na audiência pública realizada pelo TSE neste dia 21/10 sobre a falta de providências acerca da permanência de Giuseppe Janino à frente da Secretaria de Tenologia da Informação do órgão.  A polêmica sobre a urna eletrônica, sem impressora, envolve também a manutenção de Janino pelos sucessivos presidentes do TSE  César Francisco perguntou à ministra Weber “se não teria sido prudente tê-lo afastado de suas funções antes do processo eleitoral atual ou tê-lo substituído,  pois ele foi denunciado há alguns meses à Polícia Federal por ter feito falso depoimento sobre as urnas eletrônicas na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Crimes Cibernéticos. A presidente do TSE respondeu que a legislação brasileira garante ao cidadão seus direitos até prova em contrário, mas não informou sobre a evolução da investigação do caso pela PF.

A preocupação com a paralisia do processo proposto contra Janino pelo Convergência junto à Polícia Federal é que é exatamente ele quem controla todo o processo eleitoral eletrônico do País. Não se justifica a resposta dada pela Ministra Weber sobre “a culpabilidade de alguém se verificar apenas com a devida condenação e trânsito em julgado, pois vivemos em uma Democracia que garante isso”, segundo Thomas Korontai, coordenador da coalizão Convergências, “em face do risco potencial que se verifica em manter tal pessoa sob tais premissas diante de tanta responsabilidade”. Segundo ele, Janino deveria ser afastado da Secretaria de TI, até que o devido processo legal seja encerrado. “É gravíssimo o que está ocorrendo no TSE, aliás, em praticamente todos os órgãos máximos da República, parece um conluio entre as autoridades para que não se cumpra a Constituição, como é o caso do artigo 37, que exige publicidade de um ato administrativo, no qual se enquadra a contagem dos votos, impossível com a urna eletrônica, que a realiza de modo secreto”, enfatiza Korontai.

Em SP, Amílcar Brunazzo, engenheiro e analista de sistemas que acompanha e combate a urna eletrônica desde 1998, revela que os eventos realizados pelo TSE para “aferição de urnas que foram apreendidas por defeito” foi mesmo uma pantomima (assista o vídeo).

Os eventos demonstram que o TSE está acusando a pressão exercida pela Sociedade, e não há dúvida de que a pressão deve ser mantida até que se eliminem as urnas eletrônicas com escrutínio secreto do País.