Matéria publicada no jornal New York Times coloca em dúvida as eleições primárias argentinas, realizadas no último domingo. Tal situação se deve à contratação da empresa Smartmatic para que efetue a totalização dos votos e, se necessário, a recontagem. Tal empresa tem credibilidade duvidosa em face de inúmeros processos criminais nos EUA, Filipinas e também no Brasil, em ação popular que ainda tramita na Justiça Federal de Criciúma/SC. Frise-se que nesta ação, em pedido feito em uma das ações – Curitiba – que foram posteriormente apensas por dependência, estão arrolados como réus, os atuais ministros Toffoli e Carmem Lúcia, os quais, presidiram o TSE desde 2012, e assinaram contratos com a respectiva empresa e coligadas. A ação popular revela fraudes contábeis, fiscais e falsidade ideológica cometidas pelas empresas Smartmatic International (que não teria sequer autorização para atuar no Brasil, sendo estranha a sua participação e vitória em uma licitação pública, violando ainda, a Lei de Segurança Nacional, pois nenhuma empresa ou técnico estrangeiro pode atuar em sistemas eleitorais do País), e suas coligadas, Smartmatic Brasil, Fixti e Engetec.
Thomas Korontai, Coordenador Nacional da coalizão Convergências, questiona a necessidade de se contratar empresas para fazer contagem de votos, totalização ou qualquer outra atividade, uma vez que o sistema de votação em cédulas, com urnas de lona, é perfeitamente aplicável, considerando a grande distribuição dos eleitores por seção eleitoral, cerca e 250 em cada uma. “Além dos riscos presentes em se terceirizar algo que é de exclusividade do Estado, como administrador das eleições, o sistema de cédulas é infinitamente mais barato, o Ministro Paulo Guedes precisa saber disso!” finaliza.
A matéria publicada nos EUA pode ser vista aqui (em espanhol)
Outro jornal também trata do assunto, acesse-o aqui (em espanhol)
Muito bom.
Eu também não acredito na smartmatic nem nas “urnas eletrônicas”.
Obrigado