Um sonoro não à lista fechada de candidatos por partido, proposta por lideranças partidárias na nova discussão sobre Reforma Política, é um dos principais temas tratados em uma Nota Coletiva emitida por dezenas de movimentos de rua, por meio do Convergências, um grupo de sincronia na produção de pautas em comum. O documento tem por objetivo chegar aos parlamentares, e aos presidentes das casas legislativas federais, a palavra de milhões de brasileiros ligados direta ou indiretamente aos movimentos que assinam o documento. O documento elenca mais 4 temas com o posicionamento dos movimentos:
1 – fim do financiamento público de partidos (somente as pessoas físicas devem financiar);
2 – fim das coligações;
3 – favoráveis à clausula de desempenho, mínimo de 2%, uma forma de ter no Congresso somente os partidos que representem uma parcela expressiva da população (2% equivale a cerca de 3 milhões de votos em todo o País);
4 – voto impresso em todas as urnas, para conferência do eleitor, com urna física à parte, e contagem imediata após o término do pleito na própria seção .
O documento será encaminhado também por cada movimento integrante, à imprensa local (movimentos de dezenas de cidades e estados), além de dar ciência aos parlamentares estaduais e municipais. Várias das lideranças conversarão também com parlamentares, entregando o documento diretamente a cada um.
Veja a íntegra da Nota e os Movimentos signatários:
nota-coletiva-reforma-politica-comissao-camara
Minha sugestão é que a RECONTAGEM dos votos impressos seja permitida, PORÉM, para não virar zona, que o candidato e seu partido que se sentirem na necessidade de recontar os votos, PAGUEM OS CUSTOS desta etapa do processo, como é nos EUA, desta forma evita-se onerar a sociedade por conta do oba-oba e da farra dos políticos, essa gente tem de sentir o peso da responsabilidade no bolso, é preciso acabar com essa cultura maldita de passar a conta para o povão.
É uma ideia bem interessante…
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